Janeiro é conhecido por ser um mês de muita chuva, e nesta terça-feira (16) não foi diferente. Segundo dados do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), em três horas choveu 82,6 mm na cidade, ou seja, 37% da média histórica para janeiro, que é de 220 mm. Com tanta água, foram registrados estragos na parte da infraestrutura. Ruas foram alagadas e tiveram o asfalto arrancado, casas e prédios públicos sofreram infiltrações e em diversos lugares as bocas de lobo não aguentaram tanta chuva. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, foram feitas algumas solicitações durante a última noite para a retirada de carros que ficaram ilhados em ruas alagadas. Em torno de 10 carros foram resgatados em diversas ruas da cidade.
A Secretaria de Infraestrutura já levantou que duas ruas foram praticamente destruídas. A primeira foi a rua Duque de Caxias, no Jardim São Jorge, onde o asfalto foi arrancado pela enxurrada. “A água corria muito forte, vi um carro ser levado para baixo e entrou água na minha oficina”, disse Paulo José Neves, que mora na rua há mais de 30 anos.
O maior estrago ficou por conta da rua do Café, na Coloninha do Jardim São Jorge. Uma grande erosão engoliu parte da rua, formando um grande buraco. Porém, neste caso não foi apenas a quantidade de chuva que causou a erosão. Moradores do bairro utilizavam o terreno para descarte irregular de lixo, com isso, a galeria ficou entupida e a água da chuva não foi escoada. Até pedaço de um sofá foi encontrado dentro da boca de lobo.
Tanto na rua Duque de Caxias, como na rua Café, a Secretaria de Infraestrutura já enviou máquinas e equipes para iniciar o trabalho de recuperação. No primeiro caso, todo asfalto quebrado será retirado e uma nova pavimentação será executada. Já no segundo, por conta da proporção da erosão, será necessário um trabalho mais longo, de acordo com a secretaria.
Outras duas erosões que tem causado preocupação na cidade não sofreram alterações,
segundo o secretário. “Tanto a situação da avenida Gabriel Esperidião, quanto à do
Conjunto Flávio Ettore Giovine continuam a mesma. Tivemos sorte de não ter a erosão
aumentada”, afirmou o secretário de
Infraestrutura, Renato Dultra.
