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Agronegócio

Cooperativa familiar de Paranavaí é destaque no Noroeste do Paraná

Em passagem pela região, o governador Carlos Massa Ratinho Junior visitou a sede da empresa nesta quarta-feira (20).

Publicado em 22/04/2022 às 15:37

A Coacipar é formada por 56 cooperados. Conta com 45 funcionários durante a maior parte do ano. Número que salta para mais de 120 no período da colheita. (Foto: Assessoria parlamentar)

As ações do Governo do Estado, com suporte técnico e apoio financeiro, estão mudando a realidade das pequenas cooperativas e associações agrícolas do Paraná. É o caso da Cooperativa de Agricultura Familiar e Solidária do Paraná (Coacipar) de Paranavaí. Beneficiada por linhas de crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e pelo Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar do Paraná (Coopera Paraná), ergueu uma planta industrial na cidade, avança no mercado interno com a marca própria de suco de laranja e chega a cada vez mais países na Europa com os galões de polpa da fruta.

Em passagem pela região Noroeste, o governador Carlos Massa Ratinho Junior visitou a sede da empresa nesta quarta-feira (20). “O Coopera Paraná ajudou essa cooperativa familiar a crescer, a industrializar seu produto. Ao invés de apenas vender a laranja na feira, eles podem agora comercializar o suco, agregando valor ao produto final. Com isso, geram emprego e renda para a região toda e levam o nome do Paraná para o mundo todo”, afirmou o governador.


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A Coacipar é formada por 56 cooperados. Conta com 45 funcionários durante a maior parte do ano. Número que salta para mais de 120 no período da colheita. Graças à conquista de diferentes selos internacionais, a associação tem a exportação como principal atividade. Foram 500 toneladas de polpa de laranja no ano passado.

“A Suíça é um dos nossos principais mercados. Por causa das chancelas de qualidade, nossa laranja tem de ser toda rastreada. Por meio de um processo de vaporização, tiramos toda a água do suco. O que sobra é a polpa, 100% integral. Esse processo nos permite vender mais caro o produto final justamente em razão da qualidade”, contou o presidente da cooperativa, Ederson Colussi. “Enquanto isso, com o suco tradicional, queremos chegar a cada vez mais estados do País. Hoje estamos avançando no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul”, acrescentou.


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Ele explicou que o primeiro contrato com o Coopera Paraná, de R$ 380 mil, ajudou a renovar o maquinário. Processo que terá continuidade neste ano com um novo acordo, de valor semelhante, que está em fase final de conclusão. O Estado colaborou ainda, por meio do BRDE, com a construção da planta industrial da fabricante de sucos, finalizada em 2020.

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