Trabalhando com mandioca há 32 anos, o agroindustrial Paulo Lopes, de Nova Londrina, toma posse nesta quinta-feira (30) como presidente da Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca (Abam) com a expectativa de que o setor vai avançar muito nos próximos anos. “Não vou ser eu que vou fazer isso, mas toda a diretoria e os associados”, diz ele.
É a primeira vez que ele assume o cargo de presidente de uma associação e já o faz numa entidade e abrangência nacional, embora hoje possua cinco unidades industriais. “Aceitei o desafio. E vamos enfrentar as dificuldades com determinação”, acrescenta. Lopes comenta que a entidade teve “bons presidentes, bons diretores. E ainda temos os associados. É um grupo bom que vai trazer melhorias para o setor”.
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Na opinião do futuro presidente da Abam, o setor já vive um momento diferenciado que será “um marco”. Ele refere-se à criação do Fundo de Desenvolvimento da Mandioca (FDM) e a colhedeira de mandioca lançada este ano. O Fundo vai financiar pesquisas para o setor e a colhedeira vem para resolver o principal gargalo da produção da raiz, que ainda é colhida manual ou, no máximo, semimecanizada.
Acentuando que a colheita mecanizada será prioridade em sua gestão, Lopes informa que já conhece o equipamento lançado este ano pela indústria Inroda, batizada de Maná e está otimista. Outra grande prioridade será a busca de recursos públicos para o setor.